Ao ler os desafios comecei a pensar nas possibilidades... O que eu poderia fazer? O que eu gostaria de fazer? Deixei fluir... E quando vi estava junto daqueles que inspiraram minhas ações desde o início e me fizeram chegar até aqui: as crianças.
Não sei se já mencionei alguma vez, mas já fui contadora de histórias para crianças. A melhor parte era aprender com elas e com os livros tudo aquilo que “gente grande” não sabe ensinar ou sequer entendeu alguma vez. Aprendi algumas lições, tomei algumas broncas, me questionei algumas vezes, ri muito e me diverti mais ainda! Era um universo diferente daquele que eu estava acostumada, parte porque era um hospital, parte porque muitas vezes eram crianças e famílias menos abastadas, parte porque lidávamos com enfermidades a todo instante e parte porque não havia adversidade que tirasse a leveza e sorriso daquelas crianças.
Tais histórias, não aquelas que eu contei mas aquelas que eu vivi, me trouxeram grande inspiração e crença no potencial destas pessoinhas. Na ação em que eu participei em SP tenho certeza de que se não fosse por elas o trabalho seria bem mais difícil. Por que não fazer algo com elas então? Pensei em promover uma ação em conjunto com a escola. Como se fosse um novo braço da educação, uma nova proposta. E eu não precisava ir tão longe para buscar parcerias ou entrar em lugares que careciam de alguma mobilização: em meu bairro eu contava com 2 escolas públicas e uma comunidade!
Vou contar que eu pulava, irradiava empolgação! Parecia uma pipoqueira gigante... Explodindo sem parar!
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