Acredito que tudo é uma questão de parâmetros. Por muitas vezes assumimos gastos supérfluos, os quais julgamos essenciais, enquanto famílias inteiras trabalham duro para fazer 1 refeição diária.
** Meus gastos
Freqüentar a faculdade é a principal tarefa que desenvolvo ao longo da semana. Minhas aulas são pela manhã, porém, por vezes, estendo meus estudos no campus até a tarde/noite. Ao longo do dia evito ao máximo gastos desnecessários, consumindo somente aquilo que preciso, levando lanches e utilizando transporte coletivo para me locomover.
Durante esta última semana, eu e meu grupo de trabalho da faculdade nos deparamos com uma reflexão. Fizemos um trabalho cujos gastos para execução nos fizeram pensar. Criamos um projeto e por fim um protótipo, e escolhemos o acrílico como material a ser utilizado. Sem dúvida o resultado foi o melhor possível: alcançamos o objetivo proposto, fomos fiéis ao conceito que estabelecemos, tinha beleza, tinha um “quê” lúdico... Entretanto, o custo total para concretizá-lo foi em torno de 125 reais. E nem mesmo procuramos alternativas de materiais (embora tivéssemos liberdade de escolha!). De fato também não houve desperdício! Mas refletimos. Como poderíamos baratear o projeto? A comparação foi inevitável: com 125 reais compra-se 3 cestas básicas, média de 35 reais cada, e ainda sobram pouco menos de 20 reais que poderiam ser usados para comprar produtos que complementem as cestas. Pensar sobre isto foi doído. Colocar as coisas sob essa perspectiva foi como um despertar. Mas o que fica desta lição é o desafio! Estabelecemos como meta para o próximo trabalho pensar em alternativas sustentáveis. Que tal reciclarmos? Tá mais do que topado este desafio!
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